terça-feira, 30 de novembro de 2010

Uma rua



O que tem de especial esta fotografia? Aparentemente nada!
Uma rua sossegada, num bairro popular de Lisboa, num dia de chuva, com alguém que caminha, um carro no passeio, uma luz sem… Espera lá!!!!!!
Um carro no passeio?!!!!! É isso: um carro no passeio! Só um carro no passeio!
Conheço esta rua, José Duro de seu nome, há umas dezenas de anos. E não me recordo de alguma vez a ter visto com os passeios quase completamente desobstruídos, livres para que os peões neles possam caminhar sem entraves. É que nem no meu tempo de escola, e estudei por perto, mesmo lá no finzinho dela, aqui se conseguia andar.
Fica o satisfatório registo da ocorrência e a esperança, meio utópica, de um dia ver este e todos os outros passeios assim, desempoeirados de viaturas, com espaço para andar, brincar, sonhar, ou apenas estar e usufruir do que é nosso: o passeio!

Texto e imagem: by me

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

À porta da esquadra



A fotografia era esta. O texto que a acompanhava era este: http://wheelsversuslegs.blogspot.com/2010/10/porta-da-esquadra.html .
O conjunto, e para além da publicação na web, foi enviado para o comando da PSP, acrescido dos detalhes sobre data, local, matricula e a minha identificação formal.
Eis que recebo ontem a seguinte missiva, via e-mail:

“Ex.º Sr. J. C. Duarte

A PSP agradece o seu contacto e informa-o que o e-mail que nos endereçou mereceu a nossa melhor atenção, tendo já sido adoptadas as correspondentes recomendações quando a esta matéria.
Não obstante este facto, julgamos pertinente informar V.º Ex.ª que o motociclo em causa era pertença de um cidadão, o qual naquele momento encontrava-se no interior da subunidade policial a formalizar uma denúncia, tendo este por falta de alternativa, estacionado o seu veiculo em infracção.
Estas situações são pontuais, merecendo por isso alguma condescendência por parte de alguns elementos da PSP, para não agravar ainda mais a situação de uma potencial vítima.
Contudo, nada justifica o comportamento adoptado perante V.º Ex.ª, o qual desde já lamentamos.

Certos da vossa compreensão, com os meus cumprimentos.

Fábio Ruben de Castro
Comissário”


Posso presumir que, tendo demorado quase um mês a responder, e atendendo a algum grau de detalhe, alguma coisa foi feita.
Já quanto às alternativas de estacionamento referidas, está à vista o que poderia ter sido feito.
Espero que tenha servido de exemplo ao agente de serviço naquele dia. Mas não o posso garantir!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

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R.bEmídio Navarro, Lisboa, 2010-11-01

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R. Emídio Navarro, Lisboa, 2010-11-01

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

EMEL

Texto entregue em mão na loja da EMEL, empresa que gere o estacionamento de superfície em Lisboa.
Segundo me foi dito pela simpática senhora que me atendeu, posso contar com uns três meses de espera pela resposta, se esta for emitida dentro do prazo habitual.
Espero eu, também, que nesse entre-tempo ninguém seja seriamente ferido neste local.
E eles que esperem também por mim, que lá pelo Natal tratarei de saber algo sobre o assunto, se esse for o caso.


“Ao fundo da Av. Casal Ribeiro o passeio foi ocupado com o tapume de uma obra. Foi colocada sinalização vertical e horizontal para indicar o desvio dos peões.
Acontece que, em seguindo esse desvio, são os peões conduzidos à faixa central onde não podem caminhar por estar ocupada por automóveis estacionados nos lugares devidos e por vós cobrados.
Assim sendo, sugiro que anulem esses lugares, permitindo o trânsito a peões ou, em alternativa, que seja colocado um corredor de segurança, balizado, onde os peões possam caminhar.”


Texto e imagem: by me
(Propositadamente, este texto foi escrito à revelia do novo acordo ortográfico)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

À porta da esquadra

Eu até nem costumo caminhar por aqui. Mas o tempo estava bom, eu não tinha pressa e queria ir fazer umas fotografias ali à junta de freguesia.
E, quando dei por mim, não consegui passar: mesmo à porta da esquadra de polícia estava a moto que aqui se vê, barrando o caminho aos peões.
Achei que era demais. De uma forma ou de outra, e mesmo não gostando, vamos estando habituados aos passeios selvaticamente, e à margem da lei, ocupados por viaturas. Mas mesmo à porta da esquadra de polícia ultrapassava todos os limites do tolerável!
Entrei na esquadra e, quando o agente de serviço me questionou sobre o que ali me levava, expliquei-lhe que queria passar e não podia.
“Onde?”, perguntou ele.
“Ali mesmo à vossa porta. Aquela moto não me deixa espaço para caminhar no passeio.”
Saiu ele do edifício e, com um à-vontade que então estranhei, dirigiu-se-lhe, endireitou o guiador e, fazendo equilíbrio do lado de cá, que é um declive, e encolhendo a barriga do outro, por via do murete baixo, deu umas três ou quatro voltas em torno da moto.
De regresso a junto a mim, disse-me:
“Vê? Eu passei à-vontade, e peso 106 quilos!”
E regressou ao interior da esquadra.
Confesso que fiquei sem resposta.
Da ineficácia, do fechar de olhos, da tolerância policial, todos temos consciência e já o constatámos pessoalmente.
Agora que ironizem e que brinquem connosco quando nos queixamos de uma ilegalidade, é bem mais do que o cidadão comum pode esperar.
Ainda estive para o seguir ao seu posto de trabalho, pedir-lhe a identificação e chamar pelo graduado de serviço, a quem apresentaria uma queixa formal da moto estacionada e outra do comportamento do seu subordinado. Mas dentro de uma esquadra, queixarmo-nos de um agente que ali está de serviço não é, certamente, das coisas mais salutares que podemos fazer. Fiquei-me pelo registo fotográfico.
Mal tinha tido tempo de fazer esta única que aqui se vê quando sai da esquadra um homem que, junto à moto, sorriu para mim, pôs o capacete, subiu para ela e abalou.
Conclui que tinha, de facto, feito o melhor. Enfrentar o corporativismo policial no seu terreno não é, certamente, a melhor coisa a fazer em prol da saúde, mais a mais quando acontece no nosso bairro de residência.
Fica o relato, a identificação do veículo, que a tenho, e o fazer chegar este episódio ao comando da PSP.
Esqueceram-se, estes agentes, que o direito à indignação e ao protesto é inalienável. Tal como se esqueceram que são funcionários públicos e que quando um cidadão a eles se dirige é suposto responderem com a urbanidade que a sua farda e função exigem.

Texto e imagem: by me

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Opções policiais

Em chegando ao principal largo do meu bairro, tudo parecia estar como de costume: a estação de comboios no mesmo sitio, o centro comercial também, o quiosque continuava a vender revistas e tabaco, os passeios mantinham-se ocupados por automóveis…
A única nota dissonante era uma patrulha apeada de três membros da divisão de trânsito da PSP. Bem visíveis à distância, que a sua braçadeira vermelha não dá azo a confusões.
Estavam eles (dois homens e uma mulher) olhando pacatamente o que ali se passava e foram-se dirigindo para os meus lados, que parara eu no cruzamento das duas ruas da imagem.
Esperei que se aproximassem quanto bastasse e interpelei-os sobre se iriam actuar em relação aos passeios ocupados.
Responderam-me que sim que talvez, mas que primeiro haveriam de tratar destes outros, estacionados também à margem do código da estrada, mas na faixa de rodagem.
Então eu espero, disse-lhes, vou ali ao Multibanco e volto. É que, sabem, faço questão de fazer valer os meus direitos como peão e sempre gostaria de vos ver aplicar a lei.
“Vá”, disse-me ela em tom irónico, “e aproveite e tome um ou dois cafés, que isto vai demorar muito!”
Fui, voltei, esperei, fui tomar um café, voltei, continuei a esperar e, hora e meia depois, estavam todos os estacionados na faixa de rodagem multados, alguns com os condutores identificados.
Entretanto, e porque a presença deles ali, bem como o que estavam a fazer, já tinha sido divulgada por tudo quanto era lugar nas imediações, todos os carros que estavam no passeio haviam partido, dando lugar a um passeio largo, bonito de se ver, e seguro para quem nele quisesse caminhar.
Fui-me embora, que nada mais havia ali para eu ver. Já na estação, do outro lado do largo, ainda vi a agente que me havia recomendado dois cafés, na zona do passeio, a olhar para ele e para mim, encolhendo os ombros.

Claro que, tendo que definir prioridades, o estacionamento irregular no asfalto é bem mais importante que a segurança dos peões.
Resta saber se é uma opção dos agentes de segurança, se uma decisão dos seus comandos ou se depende da importância das coimas aplicadas.

Texto e imagem: by me

terça-feira, 14 de setembro de 2010

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Não estava nem bem nem mal disposto.
Vinha do almoço, o calor apertava e tinha levado uma “tampa” no tocante a uns olhos que queria fotografar. Mas não se pode ganhar sempre.
Eis que vejo esta carrinha estacionar como se vê: em cima do passeio. Tão ou mais caricato é que, do outro lado da rua, a esta hora, abundam os lugares vagos.
E estava eu a pensar se interviria ou não, quando vejo ultrapassar a carrinha, pelo asfalto, duas senhoras, uma empurrando um carrinho de bebé, acompanhadas por três pimpolhos com não mais de 5 ou seis anos.
Aí achei que tinha mesmo que fazer algo!
Dirigi-me ao motorista, ainda sentado ao volante e com uns vinte e tal de idade. Saudação regulamentar, um passo atrás e questionei-o sobre se tinha visto aquela grupo de gente a caminhar pela faixa de rodagem, que ele ocupava o passeio.
Com um sorriso, diz-me que sim, que havia visto.
Engolindo em seco, sugiro-lhe que, para evitar que se repetisse, que fosse ocupar os lugares vagos ali existentes.
Diz-me que não, que nem pensar, que estava ali para atender aquela loja e que não estava para carregar as encomendas através da rua.
Ainda lhe sugeri que, ao menos, ocupasse o asfalto e não o passeio.
Que não! Que ali estava bem e que quanto mais tempo eu ali estivesse à conversa com ele, mais tempo ficaria a bloquear o caminho aos peões.
Nada mais havia a dizer. Nova saudação regulamentar e afastei-me para fazer as fotografias habituais, enquanto ele saída da carrinha e tratava da sua vida. Tal como eu, que fui à minha.
Uns dez minutos depois, já eu estava na minha rua, vejo-o chegar. Tinha ido dar a volta ao quarteirão, que até é grande, em minha busca. Parou do outro lado e interpelou-me:
“Já que fez as fotografias, agora quero a sua identificação!”
“Obviamente que não! Identificado apenas na esquadra.”
Com um sorriso, convidou-me a entrar que seguiríamos para lá.
Entrar na carrinha seria o mesmo que “pedir festa”, pelo que lhe disse que sempre se poderia chamar o carro patrulha.
O sorriso rasgou-se-lhe de orelha a orelha e rematou, antes de seguir:
“Olhe, se lá for, não se esqueça de dar cumprimentos a Fulano de Tal. É o meu pai!”

Não fixei o nome. Fazê-lo ou anotá-lo seria garantir que lá iria e que daria um valente raspanete ao tal agente, pai de tal criatura, por ter nas ruas um filho assim.
Mas fica-me de memória a viatura e a carantonha do rapazola que pensa ter as costas e o resto quentes. Que, cedo ou tarde nos tornaremos a encontrar em circunstâncias semelhantes aqui no bairro. E, nessa altura, talvez seja mesmo necessário chamar a patrulha por via de um qualquer incidente rodoviário. Quem sabe?

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

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R. Francisco Salgado Zenha, Tapada das Mercês, 2010/08/26

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Eram uns quantos


Eram uns quantos. Uns quantos que, como este aqui da esquerda, estavam estacionados em cima do passeio.
Depois de ter posto a carta nos correios, regressei ao local e fiz as fotos do costume. Lamentavelmente do costume.
E estava eu por ali, na esperança de ver as carantonhas de quem tal havia feito, quando vejo descer a rua um carro patrulha. Não tinha nada que saber: Fiz-lhes sinal para pararem.
Aproximei-me da janela da direita e a agente que aí estava perguntou-me o que se passava. A minha resposta foi simples:
“Como é que eu posso caminhar pelo espaço que me está reservado?”
O agente que conduzia perguntou, deixando-me desconcertado:
“E qual é o espaço que lhe está reservado?”
“O passeio!”, retorqui, fazendo um gesto amplo e mostrando os quantos lá estavam parados.
Manobraram o carro e estacionaram onde se vê, saindo para continuar a conversa. Expliquei-lhes eu a ilegalidade da situação, bem como da frequência com que acontece.
Fui então informado que não eram da zona, mas que haviam chamado o carro patrulha correspondente. E foram à sua vida, ele e ela, de farda, crachá ao peito e arma à cinta.
“Bem posso esperar!”, pensei. E enganei-me!
Uns cinco minutos, ou o tempo de um cigarro, depois, eis que chega outro carro patrulha. Juntaram-se os quatro agentes, conferenciaram, os primeiros foram-se e os segundos vieram tomar conta da ocorrência.
Entretanto, já tinham debandado os que estavam, bem como um outro que, no meio-tempo, tinha parado.
Conversa vai, conversa vem, debatemos a questão do estacionamento ilegal nesta rua, bem como no resto da freguesia, e fiquei a saber que é a mesma patrulha que cuida das autuações nestes casos que também cuida das questões criminais e das desavenças conjugais, quando para tal é chamada. E que tinham interrompido uma chamada para um assalto a uma loja, já consumado, para aqui virem em resposta ao pedido dos colegas.
Foram-se, com a minha esperança de que algo fizessem junto da hierarquia.
E ainda mal tinham chegado ao fundo da rua, já outro ocupava de novo o passeio.
Desisti! Por hoje desisti! Mas só por hoje, entenda-se, e da parte da manhã, que de tarde logo se vê!

Texto e imagem: by me

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

54-38-UT

Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/08/11

58-09-UE

Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/08/10

92-73-IU


Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/08/10

01-CM-63 10-27-TS


R. Em´dio Navarro, Lisboa, 20101/08/09

75-53-OA 25-48-CL


R. Emídio Navarro, Lisboa, 2010/08/09

39-GL-97

Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/08/07

65-47-VB


Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/08/06

60-67-RZ

Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/08/06

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

70-94-TT

Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/07/31

85-HT-95


R. José Falcão, Lisboa, 2010/07/30

65-GG-93


Av. Duque Dávila, Lisboa, 2010/07/30

54-DZ-89


Largo da Estação, Tapada das Mercês, 2010/07/22

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Destes


Não me importo de ver estacionados no passeio.
Mas só destes!

terça-feira, 20 de julho de 2010

33-JC-30


Largo da Estação, Tapada das Mercês, 2010/07/19

22-78-BT

Largo da Estação, Tapada das Mercês, 2010/07/14

quarta-feira, 7 de julho de 2010

65-91-RV

Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/07/07

28-70-VI


Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/07/07

18-42-IO

Largo da Estação, Tapada das Mercês, 2010/07/07

quarta-feira, 30 de junho de 2010

41-GG-77


Foi há uns dias, mesmo junto à Gare do Oriente, em Lisboa.
Este carro de instrução parou onde se vê, logo a seguir à passagem de peões semoforizada. Desligou o motor e, do lado do condutor saiu uma jovem (ou um jovem, já não recordo com exactidão).
O que recordo muito bem é que quem estava no lugar da frente, do lado direito, se deixou ficar, tendo aberto a porta, suponho que por causa do calor, a remexer nuns papeis. Ali mesmo, em segunda fila, obrigando o restante trânsito a desviar-se.
Ainda que eu mesmo não seja condutor, entendi que não estava certo. Mais para mais, tratando-se de um carro de instrução. E meti-me ao barulho!
Aproximei-me do lado do passageiro, dei-lhe a saudação, fiz continência regulamentar e, dando um passo atrás, perguntei-lhe se era instrutor, o que confirmou. No mesmo tom, inquiri-lhe se não teria vergonha de, nessa condição, ter o carro ali estacionado, em segunda fila, ao arrepio do código da estrada. A resposta estarreceu-me: “Não, não tenho!”, foi o que ouvi.
Mais nada havia a dizer. Após um novo “boa-tarde” e de uma continência, afastei-me sobre o passeio e fiz o registo da situação. Furioso de não ver, em redor, um agente da PSP a quem apresentar formalmente queixa.
Ainda veio o tal instrutor ter comigo, dizendo-me que não estava “estacionado” mas sim “parado”, esquecendo-se que, naquelas circunstâncias, aberto, de chave no interior e na faixa de rodagem, se classificava como abandonado. Disse-lho e afastei-me.
Mas não me afastei muito. Sempre queria ver até que ponto a situação se arrastava. Arrastou-se por mais um quarto de hora, que foi quando entrou a bordo uma instruenda e seguiram para a aula prática.

Pergunto-me, face a este e muitos outros exemplos semelhantes por parte de quem instrui, como nos espantamos de ver tantas infracções ao código, nomeadamente, os estacionamentos indevidos em segunda fila na faixa de rodagem e nos passeios.
Tal como me pergunto como será possível um instrutor de condução ter autorização legal para dar aulas tendo este comportamento.
Se, um dia, decidir aprender a conduzir, pela certa que não será nesta escola de condução!

Texto e imagem: by me

sábado, 19 de junho de 2010

32-AB-05


Largo da Estação, Benfica, Lisboa, 2010/06/13

41-IU-57


Largo da Estação, Tapada das Mercês, 2010/06/13

34-BQ-83

Av. Embaixador Aristides de Sousa mendes, Tapada das Mercês, 2010/06/12

37-15-EQ



Largo da Estação de Benfica, Lisboa, 2010/06/11

08-10-HF


Av Gomes Pereira, Lisboa, 2010/06/11

39-82-ZG

R. António Ferreira Gomes, Tapada das Mercês, 2010/06/08

76-05-IQ

Av Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/06/08

52-40-IC


Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/06/08

31-53-OA


R. Francisco Salgado Zenha, Tapada das Mercês, 2010/06/07

64-72-QS

R. Afonso Lopes Vieira, Lisboa, 2010/06/06

65-59-GN


R. Afonso Lopes Vieira, Lisboa, 2010/06/06

97-26-QI


R. Afonso Lopes Vieira, Lisboa, 2010/06/06

07-AL-75


R. Afonso Lopes Vieira, Lisboa, 2010/06/06

98-14-VE


R. Afonso Lopes Vieira, Lisboa, 2010/06/06

69-AC-82

R. Afonso Lopes Vieira, Lisboa, 2010/06/06

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Passeio livre


Este é o único tipo de carro que gosto de ver, parado ou em andamento, neste local.
Tristemente, só tenho esse prazer quando acontece, como foi o caso do passado dia 15 de Junho, uma greve de comboios e os moradores do meu bairro suburbano, no lugar de entupirem os passeios junto à estação de caminho de ferro, levam o popó para Lisboa.
Nem quero, entretanto, saber como ficaram os passeios de Lisboa!
A bem dos passeios livres do meu bairro, vivam as greves da CP!

Texto e imagem: by me

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Uma solução para a crise



A crise está aí! Dizem-nos os governantes, faz disso eco a comunicação social, os políticos fora do poleiro usam-no como arma e, algures onde nem sabemos bem, as agências de rating divertem-se com os seus jogos económicos.
Mas quer ela tenha sido, de facto, real, que não passe de invenção, acabou por se instalar. E disso temos nós a certeza, que o constatamos no dia-a-dia. Com os empregos e prestações sociais a minguarem, com os créditos subirem e encarecerem, com a confiança de todos abalada nos seus alicerces. E com o governo a fazer a ginástica possível, cortando nas despesas (não todas!) e tentando incrementar as receitas. Aquilo que o comum do cidadão vem fazendo faz tempo e sem grandes resultados.
Mas tem falhado aos governantes uma receita, volumosa, cuja origem está no comportamento típico dos Portugueses: o mau estacionamento de automóveis!
Fazendo contas por alto, seriam uns bons milhões de euros até ao fim do ano se as autoridades policiais deixassem de fechar os olhos a estas infracções ao Código da Estrada e se aplicassem a Tolerância Zero.
Estou em crer que se fossem destacadas, apenas em Lisboa, umas vinte patrulhas – apeadas, de automóvel, em motociclos ou mesmo nos Segway – facilmente fariam umas mil autuações por dia, entre os estacionamentos em segunda fila, em cima de curvas e paragens de autocarros, à revelia de sinalização vertical e, tão ou mais importante que todas estas, em cima dos passeios. E sendo que, ao que julgo saber, as multas por estacionamento indevido variam entre os trinta e os duzentos e cinquenta euros, imagine-se quanto arrecadaria o estado se o fizesse, mesmo que apenas aos dias úteis.
Faça-se daqui uma extrapolação para todo o país e, certamente, teríamos uma boa receita adicional.
E, para que se não tenham dúvidas da facilidade com que isto seria feito, veja-se o que sucede na Rua Afonso Lopes Vieira, em Lisboa. E reforce-se a imagem com a informação adicional de haver no fim desta rua uma esquadra de polícia e da imagem ter sido feita num Domingo.
Tem sido apanágio dos governos dos últimos tempos o recurso ao conceito de “Utilizador-Pagador”. Pois eu recomendo que se utilize também o “Infractor-Pagador”. Sem apelo nem agravo! Apenas cumprindo a lei e usando os meios técnicos e humanos já disponíveis, sem encargos adicionais para o erário público.

Texto e imagem: by me

domingo, 6 de junho de 2010

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R. Sacadura Cabral, Lisboa, 2010/06/04

88-20-DA


R. Sacadura Cabral, Lisboa, 2010/06/04

44-HI-49

R. de Entrecampos, Lisboa, 2010/06/04

51-FJ-04

Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/06/03