segunda-feira, 31 de maio de 2010

64-GT-72

Av. Álvares Cabral, Lisboa, 2010/05/30

16-52-LE

R. João Anastácio Rosa, Lisboa, 2010/05/30

25-DB-00

R. João Anastácio Rosa, Lisboa, 2010/05/30

69-99-VR


R. João Anastácio Rosa, Lisboa, 2010/05/30

94-03-SI


R. Doutor João de Barros, Mercês, 2010/05/29

54-37-PV 48-54-XQ


Av Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/05/29

A ambulância


A história é curta e conta-se em duas penadas.
Quando cheguei ao Largo do Rossio, em Lisboa, vi logo a ambulância encostada à paragem de autocarros. Parada naquele local, ainda que com as luzes de emergência desligadas, levou-me a pensar que alguém estaria a passar mal por ali. Que estas coisas de se necessitar de ajuda não escolhem nem hora nem local.
Uns bons cinco minutos e um cigarro depois, vejo os tripulantes regressarem. Fardados a rigor da cabeça aos pés, nem ele nem ela transportavam doente, maca, mala de primeiros socorros, um penso rápido que fosse. Aquilo que em deles trazia era, muito prosaicamente, dois sacos de take-away da MacDonalds. Que, pelo volume, vinham bem cheios.
Claro está que bombeiro também tem fome. E, ainda que os prefira ver de boa saúde evitando o fast-food, entendo que a sua juventude os leve a procurar soluções rápidas e baratas.
O que já não entendo, nem aceito, é que se arrojem no direito de estacionarem uma ambulância num local proibido, incomodando motoristas de autocarro e obrigando os passageiros a irem para a faixa de rodagem para conseguirem embarcar.
Se o seu mal era fome e a urgência o comer, bem que poderiam ter feito como todos os restante cidadãos e procurado soluções urbanas e cordatas. Que nem farda nem viatura são consentâneas com abusos e ilegalidades!

Texto e imagem: by me

sábado, 29 de maio de 2010

64-59-XC

Av. Marechal Gomes da Costa, Lisboa, 2010/05/28

27-45-RB

Av. Marechal Gomes da Costa, Lisboa, 2010/05/28

22-66-DU


Av. Marechal Gomes da Costa, Lisboa, 2010/05/28

45-36-LZ


Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/05/28

24-HM-61


R. Pascoal de Melo, Lisboa, 2010/05/27

52-97-JV


Av. Praia da Vitória, Lisboa, 2010/05/27

10-24-DL


Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/05/27

68-FV-41


R. Capitão Ramires, Lisboa, 2010/05/25

domingo, 23 de maio de 2010

96-68-RO

Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/05/22

54-37-PV


Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/05/22

PZ-ZF-60


Largo da Estação, Tapada das Mercês, 2010/05/21

25-96-QV

Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/05/21

64-59-XC

Av. Marechal Gomes da Costa, Lisboa, 2010/05/20

23-47-VB


Av. Marechal Gomes da Costa, Lisboa, 2010/05/20

95-06-FA


Largo da Estação, Tapada das Mercês, 2010/05/18

98-HH-11

Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/05/18

24-85-NI

R. Visconde de Seabra, Lisboa, 2010/05/17

66-46-PS


Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/05/17

89-65-LA


Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/05/17

55-09-HS


Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/05/16

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Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/05/13

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Blufs


A tarde estava quente. Bem quente, comparada com a semana anterior.
Quando saí da estação de comboios e me vi sob aquele sol abrasador, a minha vontade foi correr para o outro lado da rua, onde a sombra protectora me aguardava. No entanto…
No entanto, bem centrado sobre a passadeira de peões que eu haveria de usar, estava um automóvel. Estrategicamente estacionado, já que ali a sombra também o protegia. Ao carro e ao seu ocupante que, sentado ao volante e com o motor desligado, se entretinha escrever não sei o quê nuns papeis que apoiava onde deveria estar o airbag. Saltou-me a tampa!
Estava onde não deveria estar, ainda que houve espaço livre atrás, e, ainda por cima, bem no caminho que eu queria percorrer e rapidamente. Não resisti!
Percorri a parte da passadeira de peões livre até quase embater na porta do carro. Com ar de poucos amigos, levei a minha mão direita à pala do boné, numa continência displicente, e atirei-lhe:
“Boa tarde! Não se importa de retirar o seu carro para eu passar?”
Olhou para mim como se eu fosse a encarnação do dragão de São Jorge, ou semelhante. Com o olhar esgalgado e um sorriso amarelo, disse-me:
“Com certeza!”
Ligou o motor e fez marcha-atrás, para onde havia lugar que bastasse para estacionar sem ocupar o que me era devido.
Percorri o que restava da passadeira, refugiei-me na sombra do prédio, atirei-lhe com nova saudação pseudo-militar e continuei o meu caminho.
Não vi o que fez de seguida, mas não creio que, tão cedo, se lembre de estacionar numa passadeira de peões.

Na imagem, naturalmente, não está nem a passadeira nem o carro em questão.
O que ali se pode ver é mesmo aquilo que gosto de ver e usufruir: uma passadeira de peões, livre de obstáculos e tão segura quanto pode ser.

Texto e imagem: by me

terça-feira, 11 de maio de 2010

42-50-VE


Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/05/11

29-IU-23

Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/05/11

domingo, 9 de maio de 2010

08-AV-26


R. Visconde de Seabra, Lisboa, 2010/05/09

23-04-ZR


R. Visconde de Seabra, Lisboa, 2010/05/09

52-40-IC

Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês, 2010/05/09